O Conto do Cazar Saltan Ver ampliado

O Conto do Czar Saltan

Aleksander Ptushko (1966), com Vladimir Andreyev, Larissa Golubkina, Oleg Vidov, URSS, 87 min.

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Sinopse

Imortalizado na ópera de Rimsky-Korsakov, o célebre poema de Aleksandr Pushkin baseado num conto popular russo recebe a adaptação cinematográfica de um mestre dos efeitos especiais, cujas animações se integram à realidade com rara inteligência e beleza. Em “O Conto do Czar Saltan” a czarina traída por suas irmãs invejosas aporta numa ilha mágica depois de ter sido lançada ao mar com seu filho, o príncipe Gvidon, dentro de um barril selado. Com a ajuda de um cisne encantado que realiza os seus desejos, o príncipe inicia uma fantástica aventura que o levará ao encontro do pai e ao desmascaramento das farsantes.

Direção: Aleksandr Ptushko (1900-73)
Aleksander Lukish Ptushko nasceu em Lugansk,  Ucrânia. Iniciou sua carreira no cinema construindo bonecos para curtas metragens de animação, e tornou-se diretor de longas do gênero fantasia que combinam atores com anima ção stop-motion no mesmo quadro, efeitos especiais e mitologia russa. Seu sucesso atravessou fronteiras. Ganhou prêmio especial no Festival de Cannes (1946) e o Leão de Prata no Festival de Veneza (1960). “Sadko” foi lançado nos EUA em 1962 dublado para o inglês, com o título “As Aventuras de Sindbad” e a assinatura de Francis Ford Coppola como “adaptador do script”. Entre os filmes que dirigiu estão incluídos “O Novo Gulliver” (1935), “A Chave de Ouro” (1939), “Flor de Pedra” (1946), “Sadko” (1952), “Sampo” (1959), “Velas Escarlates” (1961), “O Con to do Czar Saltan” (1966), “Ruslan  e Ludmila” (1972).

Argumento Original: Aleksandr Pushkin (1799-1837)
Alexandr Sergueievitch Pushkin nasceu em Moscou. Fundador da literatura russa moderna, foi pioneiro no uso da língua coloquial, criando um estilo que mistura drama, romance e sátira. Influenciou autores como GogolLiermontov e Turgeniev. Pushkin era negro como seu bisavô, o general Abraam Petrovich Gannibal, chefe para a construção de fortes marítimos e canais na Rússia. Aristocrata rebelde, amargou seis anos de exílio no Sul da Rússia. Os insurgentes dezembristas, com os quais manteve múltiplas relações, tentaram em 1825 derrubar a autocracia czarista e inaugurar um regime liberal. Entre suas obras mais conhecidas encontram-se “Ruslan e Ludmila” (1820),  “O Prisioneiro do Cáucaso” (1823), “Boris Godunov” (1825), “Eugene Oneguin” (1825-32), “Os Ciganos” (1827), “Conto do Czar Saltam” (1832), “O Cavaleiro de Bronze” (1833), “A Dama de Espadas” (1834), “A Filha do Capitão” (1836).

Música Original: Gavriil Popov (1904-72)

Estudou no Conservatório de Leningrado de 1922 até 1930. Com uma invenção melódica e instrumental enraizada na música folclórica russa, Popov compôs peças para coral, piano, escreveu óperas, música de câmara e sinfonias. Realizou mais de 20 trilhas para obras cinematográficas, entre as quais: “Chapayev” (1935), “Prado de Bezhin” (Eisenstein, 1937), “Front” (Irmãos Vassilyev, 1943), “Ela Defende a Pátria” (Fridrikh Ermler, 1943), “História Inacabada” (Fridrikh Ermler, 1955), “Os Cossacos” (Vassily Pronin, 1961), “O Conto do Czar Saltan”  (Aleksandr Ptushko, 1967).

O Vôo do Besouro (Caipiroska)
Interlúdio orquestral composto em 1899 por Nikolay Rimsky-Korsakov para sua ópera "Conto do Czar Saltan". Este famoso trecho musical se dá no Ato III, Quadro 1, quando o cisne encantado transforma o príncipe Gvidon Saltanovich em um inseto para que ele possa voar e visitar seu pai (que não sabe que ele está vivo).A princípio, “O Vôo do Besouro” foi escrito para solo de violino. Depois Korsakov o reescreveu para piano.Peça extremamente difícil de ser executada, ganhou, nos anos 50, magnífica interpretação do acordeonista e multi-instrumentista brasileiro Sivuca.

Pushkin e Gogol
A Gogol, pela amizade e projeto mútuo de desenvolvimento de uma literatura autenticamente russa, Pushkin lega algumas ideias como a da comédia teatral “O Inspetor Geral”. Quando Gogol pediu um drama denso, Pushkin detalhou a ele um golpe de alguns senhores feudais russos que visava a obter recursos do governo, para "investimentos", apresentando documentos de servos já falecidos como se ainda estivessem vivos. Tal ideia foi desenvolvida na grande obra de Gogol, “Almas Mortas”, inacabada.

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